Curso de Licenciatura em História
PROJETO: Euclides da Cunha e Lorena
A Importância Patrimonial e a Identidade Regional
Ao Professor José Luiz Pasin, pelo ensinamento e entusiasmo! À coordenação de estágio pela oportunidade de desenvolver o projeto.
Introdução
Texto de: Maria Auxiliadora Marçal Rodrigues Camargo
Rafael Magno Noronha
Diante de uma sociedade globalizada e com constante avanço tecnológico, se cria a necessidade de elaboração de projetos pedagógicos que levem os alunos, de todos os níveis de ensino, a construir um valor sobre a importância do patrimônio histórico-cultural e a identidade regional.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996) inclui a obrigatoriedade de elaboração de projetos pedagógicos, dado que a necessidade de afirmação de cada comunidade, diante da globalização e de todas as mudanças sociais, cria nas escolas a necessidade de adequação, até mesmo por sobrevivência, neste novo momento histórico. [...] A elaboração e execução do projeto pedagógico constitui um instrumento imprescindível pra se obter a melhoria qualitativa dos cursos, de suas práticas pedagógicas e curriculares, além de permitir que as instituições de ensino se tornem mais autônomas, competentes e eficientes. (TOLEDO, 2001, p.126)
Inserido neste contexto de projeto, patrimônio e identidade está o Projeto Euclides da Cunha, promovido pela Coordenação de Estágio do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de Lorena e pelo Instituto de Estudos Valeparaibano, com o apoio do Curso de Licenciatura em História. O projeto, em seu segundo ano de realização, leva alunos do ensino médio da cidade de Lorena para conhecer a História de Euclides. Mais do que conhecer a figura de Euclides da Cunha e sua passagem por Lorena, este tipo de projeto possibilita despertar, mais do que ensinar, o gosto pela História regional e a importância da preservação e manutenção do patrimônio histórico-cultural.
Segundo o professor Fábio Garcia dos Reis, as pessoas identificam-se com lugares, na proporção que reconhecem a sua importância e assim conseguem construir uma identidade local, que as diferenciam do global. Diferenciar do global não é negá-lo, mas sim partilhar com ele as experiências e possibilidades. Nas palavras do professor Fábio:
A preservação do patrimônio tem entre suas funções o papel de realizar “a continuidade cultural”, ser o elo entre o passado e o presente e nos permite conhecer a tradição, a cultura e até mesmo quem somos, de onde viemos. Pertencer a uma identidade cultural significa descobrir-se, ser diferente dos comportamentos globais. (REIS, s/d, p.5)
O Vale do Paraíba é uma região com uma enorme riqueza de patrimônios históricos e culturais, que não podem ficar ofuscados por uma sociedade globalizada. É fundamental pensar global, uma vez que não se pode furtar deste mundo contemporâneo, entretanto é imperativo, agir local. (TOLEDO, 2001, p.55)
Este breve texto visa atender a necessidade de embasar teoricamente o desenvolvimento do texto oral a ser passado aos alunos do ensino médio, que participam do Projeto ( público-alvo). Um texto sintético, que tenta, em especial, tratar sobre a relação de Euclides da Cunha com Lorena, apontando sobre o contexto histórico e a sua casa na cidade.
Texto de: Maria Auxiliadora Marçal Rodrigues Camargo
Rafael Magno Noronha
Euclides da Cunha nasceu em 20 de Janeiro de 1886 na fazenda Saudade, no Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Cantagalo. Seus pais chamavam-se Manoel Pimenta da Cunha e Eudóxia Moreira da Cunha. Esta última faleceu em 1869, quando Euclides tinha apenas três anos de idade. Sobre sua personalidade, Gama Rodrigues escreve que
O gênio, o claro gênio, que tão fulgurantemente aureolou a personalidade impar de Euclides da Cunha, projetando-o à glória da imortalidade, não teve réplica correspondente na sua frágil pessoa humana, de delicada saúde e brevíssima vida, toda ele tecida na trama inditosa da desgraça e do desconforto. (RODRIGUES, 1952, p.1).
Em sua juventude entrou para escola militar, mas após acidentalmente atingir com uma baioneta o pé do Ministro da Guerra, Tomás Coelho, tem a sua matricula cancelada.
Formado em Engenharia, casa-se com Anna Emília Ribeiro. No ano de 1897, em São Paulo, é convidado pelo Jornal Estado de S. Paulo para trabalhar como repórter na Guerra de Canudos. No dia 05 de Outubro chega à Canudos e presencia o final da guerra. Suficiente para originar sua grande obra, Os Sertões.
A partir de 1898 trabalha como engenheiro em São José do Rio Pardo até que em 1901, Euclides é promovido Chefe do 2º Distrito de Obras Públicas de São Paulo. Neste mesmo ano, chega à cidade de Lorena. (ESTÁGIO, 2004)
Euclides da Cunha em Lorena
Texto de: Maria Auxiliadora Marçal Rodrigues Camargo
Rafael Magno Noronha
Em dezembro de 1901, o engenheiro de obras do Estado, estabeleceu-se na cidade de Lorena, no Vale do Paraíba, que até então era conhecido como o Norte de São Paulo. Naquele período a cidade ainda não se constituía um núcleo urbano bem desenvolvido, pois parte de seu povo morava na zona rural.
Vivia, então, o casal quase isolado, numa casa desproporcionalmente grande, apenas com a presença do filho menor. Solon com 11 anos, Euclides com 9 – haviam sido internados desde o início do ano letivo de 1902 no Colégio de São Joaquim, embora sua residência fosse quase fronteira ao Colégio, na mesma rua e não distante mais de 30 ou 40 metros. (RODRIGUES, 1952, p.8).
A casa de Euclides da Cunha possui uma arquitetura com leve inspiração neoclássica.
Na cidade de Lorena, ele passou momentos importantes e decisivos em sua vida. Segundo o professor José Luiz Pasin, em Lorena “viveu os seus momentos de glória e os raros instantes de felicidades em uma vida atribulada e marcada pelas paixões e desencontros!” (PASIN, 2002, p.5). O professor também coloca que foi nesta cidade que ele fez a correção e a revisão dos originais de sua obra Os Sertões. Também em Lorena recebeu o primeiro exemplar da sua obra. Uma curiosidade sobre este momento é que, temeroso pela crítica ele se refugia durante dez dias nos sertões de Silveiras, Cunha e São Luiz do Paraitinga. Temor em vão, porque “em Lorena, recebeu a consagração nacional nos juízos críticos de José Veríssimo, Coelho Neto, Araripe Júnior, Medeiros e Albuquerque, Leopoldo Freitas, Sílvio Romero, Vicente de Carvalho e tantos outros”. (PASIN, 2003, p.4).
Em 3 de Dezembro de 1902 escreve de Lorena a José Veríssimo agradecendo a crítica, tal qual está transcrito na obra Euclides da Cunha – Engenheiro de Obras Públicas do Estado de São Paulo, de Gama Rodrigues. Segue um trecho abaixo:
Exmo. Sr. José Veríssimo. Ao ler no “Correio”, de ontem a notícia de seu juízo crítico sobre os “Sertões”, tive , renascida, uma velha comoção que supunha morta – a do calouro, nos bons tempos passados, em véspera de exame. E não era para menos, da a competência do juiz. Felizmente este foi generoso. Demonstra-o o belo artigo que acabo de ler, no qual, atendendo principalmente às observações relativas à minha maneira de escrever, colhi proveitosos ensinamentos. [...] Terminando, resta-me agradecer de todo o coração o nobilita dor juízo que manifestou por mim e a verdadeiramente admirável compreensão que teve do meu livro, em que pese a uma leitura naturalmente rápida. (..]. (1956, p.94/95)
Também foi em Lorena que ele foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e recebeu, 1903, a 2ª Edição de Os Sertões. Enquanto engenheiro trabalhou em diversos projetos na região. Fez modificações, melhoramentos e mudanças de material com reforçamento de vigas de ferro na ponte metálica sobre o rio Paraíba, na estrada de rodagem entre Lorena e Piquete. Também fez reforma na antiga Cadeia com reparos gerais e reforço na estrutura do mesmo. No prédio onde hoje funciona a atual Câmara dos Vereadores de Lorena, fez em 1903, uma vistoria e posteriores adaptações para transformar o prédio no Grupo Escolar Gabriel Prestes. Fez também inúmeros projetos, orçamentos e algumas reformas em pontes e prédio públicos. Foi demitido do cargo devido a uma crise financeira no Estado de São Paulo.
Durante sua passagem por Lorena, algumas curiosidades são interessantes de serem apontadas. Desentendimento com Dr. Arnolfo Azevedo, na questão do corte da Arvore. As visitas aos filhos no internato do colégio, quando ele desarrumava as camas dos meninos, para que estes se sentissem o aconchego do pai. A Fuga de Euclides, como já fora falado, para o sertão de cunha, antecedendo ao lançamento do seu livro “Os Sertões”.
Visto este panorama geral, é possível colocar em detalhes alguns pontos sobre a vida deste homem, que residiu em Lorena e que foi tão importante para o Brasil.
Em Canudos a Inspiração
No Sertão da Bahia cresce um movimento de cunho religioso, liderado por Antonio Conselheiro que já era uma figura bastante conhecida nos sertões nordestinos desde a década de 1870. A fama de suas pregações começou a se espalhar e gente miserável começou a seguí-lo.
Sua aparência assemelhava-se aos profetas bíblicos. Hostilizado pela maioria dos padres do interior, que não suportavam a concorrência e sua crescente popularidade, o conselheiro resolveu em 1893, isolar-se em Canudos, um lugarejo no sertão baiano, no qual batizou de Monte Santo.
Em pouco tempo o Conselheiro formou uma espécie de pequeno estado dentro do Estado. Em todo o sertão os devotos abandonavam suas casas, vendiam posses e partiam para a Salvação Eterna.
As autoridades da Bahia fizeram então uma frente, por achar que o amotinamento era em favor de restabelecer a monarquia.
Canudos foi combatido por quatro expedições militares, que teve inicio em novembro de 1896 com uma força de cem praças, a qual foi derrotada pelos sertanejos de Antonio Conselheiro.
Euclides da Cunha que escrevia para o jornal o Estado de São Paulo, foi enviado para o local da guerra para cobrir os acontecimentos de Canudos. Euclides embarca a 14 de agosto de 1897 para Salvador onde permaneceu um mês; pesquisou e mandou para o jornal o Estado de São Paulo, os primeiros artigos com os reflexos da luta.
Parte para Monte Santo a 30 de agosto, com a grande preocupação de buscar a verdade no meio de tantos boatos, exageros e mentiras. Euclides chega a Canudos em 16 de setembro, praticamente no final da campanha.
Canudos já estava nas mãos dos legalistas e mais tarde soube-se que o Conselheiro morreu em 22 de setembro. Era o fim da luta, mas Euclides ainda pôde sentir todo o seu barbarismo.
Na mente do horrorizado Euclides crescia a idéia de escrever um livro, contando a verdadeira história de Canudos; desmistificar a campanha política que se fizera em torno do acontecimento; denunciar a barbárie e provar que Canudos não era um problema político, era uma questão social e ideológica.
Em primeiro de outubro realizou-se um ataque em massa no centro de Canudos. Canudos não se rendeu, lutos até o fim, e no fatídico dia 5 de outubro tombaram os últimos defensores, que se tratavam apenas de quatro pessoas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam cinco mil soldados.
O País inteiro festejou a vitória da Republica contra os sertanejos. A cabeça de Conselheiro foi exposta em Salvador para que não houvesse dúvidas sobre sua morte. Euclides da Cunha voltou acabrunhado para São Paulo, desfazia-se o republicano romântico que sempre fora, descobrira em Canudos a triste realidade brasileira.
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Euclides da Cunha – Engenheiro de Obras Públicas
Sensibilizar sobre o trabalho estafante do engenheiro Euclides da Cunha – qualidade/quantidade x condições de trabalho da época – capricho e detalhes no desempenho da profissão – é o objetivo central para mostrar o Euclides engenheiro, mais especificamente, como funcionário público do estado de São Paulo (engenheiro de Obras Públicas de 1896 à 1904).
O cargo de Engenheiro-Chefe foi conquistado graças ao sucesso e empenho na construção da ponte de São José do Rio Pardo, na qual trabalhou incansavelmente durante 04 anos (1897/1901).
O exercício deste cargo se deu entre 1902 e 1903 no Vale do Paraíba, período que residiu em Lorena. Aqui vivia em longas caminhadas, viajando por todos os rincões do vale, construindo estradas, vistoriando pontes, levantando prédios para grupos escolares e cadeias, elaborando relatórios, mapas, plantas e orientando Câmaras e Intendências municipais. Não há cidade na região que não apresente algum traço de Euclides e de seu trabalho de engenharia. ( AUTOR, ano, pág)
Fase de grande atividade e em tudo revela espírito inquieto, por vezes batalhador e agressivo. Vive às voltas, principalmente, com problemas de pontes, mas não somente de pontes.
O Vale atual, na época de Euclides- norte de São Paulo, compreende 31 municípios na Serra da Mantiqueira, nas margens do Rio Paraíba, na Serra do Quebra Cangalha e na Serra do Mar (Ubatuba e Caraguatatuba) e tem obras de Euclides, destacando-se:
Importante destacar que são projetos, vistorias, orçamentos, ofícios, algumas briguinhas políticas, tudo feito com muita seriedade e interesse.
Hoje acostumados ao conforto e rapidez do mundo moderno é difícil se imaginar que utilizando principalmente o cavalo como meio de transporte e todo o trabalho feito à mão, é difícil imaginarmos como deu conta de tanto trabalho em tão pouco tempo!
O Escritor Euclides da Cunha
Em 1902 quando é lançado Os Sertões, há um sobressalto nos meios literários e políticos brasileiros,. Euclides da Cunha vinha lembrar a existência de uma realidade nacional – o outro Brasil – pobre e atrasado, do interior, que as nossas elites fixadas no litoral e voltadas para a Europa, em sua maioria desconheciam. Enquanto uma minoria preferia ocultá-la de si mesma, para não perturbar a tranqüilidade artificial de que gozava, nos grandes centros, especialmente no Rio de Janeiro.
Brutalmente, como às vezes era o estilo de Euclides, contando o que fôra na realidade a campanha de Canudos e o aniquilamento dos seguidores de Antonio Conselheiro, expunha, sem meias palavras todo o drama do desamparo e do atraso de que eram vítimas a população do sertão, ou dos sertões, como ele preferia dizer. Às Elites do litoral, que consciente ou inconscientemente insistiam em desconhecer, não o drama apenas, mas até mesmo, a própria existência dessa população do interior nordestino, Euclides mostrava com seu Livro, as pessoas e as condições precárias em que viviam.
E tudo isso, numa linguagem de rara beleza, que fugia totalmente dos padrões literários da época. Pontilhada de neologismo, de termos técnicos e científicos, de arcaísmo, numa construção pouco ortodoxa. Joaquim Nabuco chegou a dizer que, Euclides escrevia com um cipó, mas original, vibrante, apaixonada, sedutora.
Numa sociedade de bacharéis, o engenheiro Euclides seduziu a todos com a sua mistura bem equilibrada de formação matemática, agudo senso poético, sólidos conhecimentos de botânica, geografia, antropologia, sociologia e economia.
Para entender o escritor - sendo que para isso a obra é o elemento mais importante - a dificuldade não é tão grande, mas para entender o homem, é preciso mais: um grande volume de informações, se possível pormenorizadas, sobre a sua vida, em todos os terrenos. E no caso de Euclides, essas informações não são abundantes. Por isso em Euclides, para falar sobre o homem, é preciso recorrer com uma freqüência maior que a comum a sua obra e ao ambiente histórico em que viveu. E nesse ponto, felizmente, ele ajuda todos os biógrafos, pois muito de sua personalidade está refletida nas suas obras e, além disso, Euclides foi um homem que participou, direta e indiretamente da história do seu tempo.
Após deixar Lorena, Euclides da Cunha, vai para o Amazonas demarcar os limites entre as fronteiras do Brasil e Peru, no Estado do Acre, em 1904, durante o governo do Presidente Rodrigues Alves, que adquiri aquele Estado. No dia 15 de Agosto de 1909, ele morre após levar um tiro do amante de sua esposa, o cadete Dilermando de Assis. (ESTÁGIO, 2004)
Considerações Finais
Texto de: Maria Auxiliadora Marçal Rodrigues Camargo
Rafael Magno Noronha
Em meio a discursos neoliberais de Globalização e do indivíduo social como cidadão do mundo, a realização de projetos pedagógicos que visem mostrar aos alunos a História de sua cidade é, sem sombra de dúvidas, uma forma de resgatar nos jovens valores que vêem se perdendo na sociedade pós-moderna.
A busca da identidade e, conseqüentemente a tentativa de preservação de patrimônios históricos, é um desafio a ser enfrentado por educadores do século XXI, pois se vive em uma sociedade que carece de um sentido para a sua existência. As escolas sofrem desta mesma falta, porque não é suficiente apenas passar informações aos alunos ou prepará-los apenas para o vestibular, é imperativo que se tente fazer com que os mesmos busquem um sentido no aprender e também no existir, poisquando um processo educacional não ajuda o educando a conhecer ou construir um sentido que faça valer a pena lutar pela vida e pelo processo de humanização, esse mesmo processo educacional acaba por não oferecer o sentido da própria ação educativa.[...]Se um processo educacional não é capaz de gerar conhecimento desse sentido mais profundo e amplo da vida – que vai além do mero “passar de ano” –, a própria educação perde sentido e passa a ser uma mera obrigação sem sentido. (SUNG, 2003, p.43)
Estudar Euclides da Cunha e socializar isso a estudantes, permite que estes tenham a possibilidade de olhar para a sua cidade e perceber que, embora haja uma rede virtual de saberes, há muito para se descobrir sobre a sua própria História e que uma casa antiga, por exemplo, não é apenas uma casa antiga e sim pedaço importante que revela a sua identidade.
Coordenação de ESTÁGIO. Projeto Euclides da Cunha . Lorena, 2004. Disponível no Site:<http://www.lo.unisal.br/nova/estagio/arquivos/EUCLIDES%20DA%20CUNHA.ppt> Acesso em 21 Agosto 06.
PASIN, Luiz José. O outro Euclides. Informativo do IEV. Lorena, julho 2002, p.4-5
REIS, Fábio Garcia dos. Patrimônio Cultural – Revitalização e utilização. Lorena, s/d. Disponível no Site: < http://www.lo.unisal.br/nova/publicacoes/patrimoniocultural.doc>. Acesso em 15 MAI 2005.
RODRIGUES, Antonio da Gama. Euclides da Cunha em Lorena (1902-1903) – Oração proferida na sessão inaugural da “Sala Euclides da Cunha”. Faculdade Salesiana de Filosofia e Ciências e Letras, Lorena, 1952.
RODRIGUES, Antonio da Gama. Euclides da Cunha – Engenheiro de Obras Públicas no Estado de São Paulo – 1806 a 1904. Editora Particular. São Paulo, 1956.
SUNG, Jung Mo. Educar para reencantar a vida. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. p.39-91.
OLEDO, Francisco Sodero. Outros caminhos: Vale do Paraíba: do regional ao internacional, do global ao local. São Paulo: Editora Salesiana, 2001.
Alunos da 3ª Séria do Curso de História.
Aluna da 1ª Séria do Curso de História.
Aluna da 1ª Séria do Curso de História.
Aluno da 1ª Séria do Curso de História.